segunda-feira, 21 de junho de 2010

Qual o caminho?


No transcorrer dos séculos, grande parte da humanidade impetrou padrões comportamentais, operando de acordo com a evolução da cultura ocidental. Onde leis, paradigmas e infindáveis costumes foram praticamente impostos pela sociedade, ou seja, a minoria rica e privilegiada infligiu a maioria pobre e medíocre. Assim, tais modelos arcaicos ainda continuam em voga no ocidente, havendo apenas uma vaporosa “atualização” destes. Em meio a essa turbulência de caminhos vagos e incertos, enxergamos longe e com muita subjetividade um caminho a seguir, ou não.

A sociedade de certa forma tenta ditar tais caminhos. Ora, quem deve escolher somos nós! O que se vê atualmente são jovens seguindo caminhos que lhe foram impostos, realizando interesses do Estado, da família, de outros mais, mas não os seus.

É fato, não devemos fazer comparações com outros indivíduos para trilharmos determinado caminho, não há genuinidade nisso. Devemos agir isoladamente, sem que ninguém diga o quê e como fazer. Existe aquele que, quando vê algum individuo “excepcional”, o idolatra, o acata, o transforma num ícone, enfim, acha que é um deus, o segue como um modelo perfeito de existência. Agindo assim, esse tal seguidor está fadado ao fracasso, seguir bons modelos é bom, mas com fanatismo nunca dá certo, nunca.

Não existe um padrão em si que sirva para indicar o caminho a ser seguido, sempre irá depender muito de cada um, e o que se busca, pois a auto-realização é diferente da tal felicidade. Lembrando sempre que devemos ser realistas, pois - nem todos os caminhos são para todos os caminhantes, e como disse certa vez Lao Tsé: “Se estiveres no caminho certo, avança; se estiveres no errado, recua”.

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